Bem do Meio
























Bem do meio...
Dom Pêxi # Poesias


Com um bom motivo.
Mulato, vivo, pardo...
Papel, pra guardar, para enrolar, pra queimar.
Às escondidas,
Roteiro torto,
mas fé...
Na própria história, sem precisar entregar a qualquer deus o ônus do desgosto.
Atravesso Luas,
Modifico ruas,
Mudo tudo aqui dentro...
Negro,
Encruza de 7 pontas...
Minha capa não esconde,
Meu chapeu guarda,
Toda sabedoria,
Todo deboche, feito pra mim, ou saido daqui.
Dessa boca,
Que procura paixão,
Que quer o q nem sabe se pode...
Poder.
Luz,
Chuva,
Cerveja,
outro veneno,
no ar,
derramado num copo,
O silência fala alto.
nem mais um adjetivo,
rima com verbo,
advérbio de intensidade,
Café forte!
Filho do ralo,
Sem vergonha,
esse cheiro é meu,
Sexo, fome, contexto atento e expectado
Expectorado.
venha o mundo...
Terceiro, ou o último,
O sobrenatural, ou artificial,
Adaptado, feroz,
Os dentes na mostra,
Favela, asfalto,
Poeta do caos...
Na guerra, pela paz...
Um pouco mais de oxigênio!!!
Falta o sentido respirar,
Tramite pirar...
transpire minha dor,
simples, feito ardor, amor.
A minha alma está apontada para face do sossego...
Conservar...
Conserva a dor...
Conservador.
Medo geral,
Rápido, direto,
Olho, vejo, aqui mais um...
Aqui alguém,
descendente de traumas,
do instinto aprimorado,
Decaído,
sei lá de que céu...